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A escola aceita pessoas com deficiência, inclusão é isso

por Ruan Canter

Há um tempo as crianças com necessidades especiais eram matriculadas nas escolas adaptadas pare recebe-las, geralmente na APAE, independente do grau de deficiência. Atualmente a criança é incluída na escola regular, que é participar em uma escola comum, juntamente com todos os alunos, isso é uma escola inclusiva.

Nossa reportagem acompanhou o caso do aluno Bruno, que possui paralisia cerebral com tetraparesia espática. Bruno recebeu um andador adaptado e voltou às aulas feliz para mostrar a novidade aos amigos. Seus colegas o receberam com festa, Bruno se mostrou muito feliz e pode interagir ainda mais com os amigos.

O vídeo do Bruno chegando na sala de aula com andador foi publicado pelo Portal Plural e chegou a mais de 75mil Pessoas alcançadas.

Quando conversamos com o Bruno, ele nos contou que os colegas gostam dele e que também gosta muito de todos, disse ainda que já sabe ler, tem material adaptado e mesa especial, uma estagiária auxilia em todos os momentos.

“Tem muitos casos de escolas que já negaram vaga para crianças com deficiência, por lei a escola não pode negar. Se na escola não tem a vaga, ou se a turma está lotada, tudo bem, mas negar a vaga pela deficiência não pode!”, diz a diretora da Escola Municipal Francisco Xavier Giordani, Marcia Schons, que também relatou como é gratificante esse trabalho de inclusão, “Me sinto muito feliz como diretora em poder ajudar a inserir as crianças com deficiência na sociedade”.

A Diretora relatou que no final do ano passado, uma família foi até a escola a procura de uma vaga, “a família já havia procurado outra escola para matricular seu filho, mas não conseguiram. Quando chegaram na nossa escola informamos que não havia vaga, pois a turma estava completa, mas diante da situação eu conversei com a professora da nossa escola que não se importou em receber mais um aluno”.

Na Escola Municipal Francisco Xavier Giordani, não é apenas o Bruno que tem problemas especiais, também tem o Daniel e outros alunos com transtornos como: autismo, surdez e baixa visão. “não adianta eu dizer que acolho o aluno e que eu sou uma escola inclusiva, se o aluno não se desenvolve”.

A professora Vanessa é quem toma conta dos alunos, desde o primeiro dia que o aluno chega ele precisa evoluir “A gente sempre mede o desenvolvimento, ou na questão da socialização, ou na questão da oralidade, alguma coisa a criança tem que ter avançado”, diz Vanessa.

“Nós vemos o Bruno se deslocando de andador, correndo, jogando bola, e a turma querendo brincar com ele, então notamos que realmente somos uma escola inclusiva. Os alunos estão aqui pra aprender e pra conviver cada vez melhor”, relata a professora.

“O aluno tem um certo receio do novo, algumas vezes até pensamos: será que eu vou dar conta, ou será que eu estou preparada? Também é realizado um trabalho motivacional com os professores, uma campanha em toda a escola, tentamos mostrar o potencial que o aluno tem, pra que todos os professores estejam motivados também”, Vanessa Fim Rosso.

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