Dra Patricia Marks
Oncologista Clínica
CRM 36982
Viena Clinica Médica
Câncer colorretal, como é conhecido, é o 3º tipo de câncer mais frequente em homens (ficando atrás de neoplasia de próstata e pulmão) e o 2º tipo mais prevalente em mulheres (perdendo apenas para neoplasia de mama). Estima-se que em 2020 serão contabilizados mais de 40mil novos casos no país, conforme projeção do INCA (Instituto Nacional do Câncer), com um aumento estimado de aproximadamente de 12% em relação a 2019. Esse aumento de casos é uma perspectiva a nível mundial, e não apenas restrito ao Brasil.
A prevalência em população mais jovem, vem crescendo progressivamente, sendo que nos últimos anos, exames de rastreamento como a colonoscopia está sendo indicado mais precocemente, a partir dos 45 anos.
Os sintomas da doença geralmente dependem da localização do tumor (que podem ser no lado direito ou esquerdo), sendo os mais comuns sangramento nas fezes, alterações de hábito intestinal – diarreia ou constipação, dor ou desconforto abdominal, perda de peso, inapetência e alteração no formato das fezes.
Obesidade, alto consumo de carnes vermelhas, má alimentação, histórico familiar de neoplasia de cólon são fatores que estão associados a maior risco de desenvolver neoplasia. Algumas doenças de prevalência familiar que são hereditárias também estão associadas a maior incidência da doença ao longo da vida.
A cirurgia é o tratamento primordial na neoplasia de cólon, desde que a doença esteja em estágio inicial, com grande probabilidade de cura da doença. A quimioterapia é utilizada como tratamento complementar após a cirurgia (com intuito de aumentar as chances de cura) ou como tratamento para doença avançada/metastática (com intuito de reduzir a doença, melhorar os sintomas e aumentar a sobrevida). Também utilizamos a terapia alvo e mais recentemente a imunoterapia, para melhor controle da doença.
Rastreamento e a detecção precoce são essenciais para o tratamento mais eficaz, sendo a colonoscopia o exame mais importante, pois permite a visualização direta de alterações e permite a ressecção de pólipos, que na grande maioria das vezes é o precursor da neoplasia. A neoplasia de cólon tem cura, desde que seja feito o diagnostico precocemente!