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O Brasil e o mundo pós-pandemia

Jacinto A. Zabolotsky
Campina das Missões/RS

Estamos vivendo o drama da pandemia desde março deste ano, como nunca visto antes na história. Diz um ditado que depois da tempestade vem a bonança, mas não é bem assim porque vem o período de alagamento. Isso mesmo. Alagamento conforme diz o escritor Max Gehringer. A pandemia nos ensina muito. As mudanças serão drásticas. Quem não se adaptar a estes novos tempos estará fora do mercado.

No emprego, o plano de carreira acabou. A meritocracia vai prevalecer a partir de agora. O fracasso bem administrado nos ensina muito. Nos últimos 25 anos tivemos enormes mudanças e avanços, em três pilares: Em 1994 com o advento da telefonia móvel, o celular, teve dimensões sem precedentes. Em 2002 a internet se tornou uma janela para o mundo e com ela o início das redes sociais que estão tomando conta da mídia . O novo normal já tem mais de 25 anos e está continuando.

Está claro que vai demorar um longo tempo para restaurar a economia brasileira e global. Como inspirar pessoas em tempo de crise? A primeira qualidade na carreira é a confiança e esta vai determinar as demais. Somos capazes em transformar ideias em coisas práticas. A maioria dos bacharéis de todas as áreas estão desempregados porque não passaram por uma área técnica primeiro, como era na década de 70 e 80. Em dez anos mais da metade das atuais profissões, simplesmente vão desaparecer e virão novas, com novos enfoques na economia. O setor de turismo vai focar mais nos lugares regionais e nacionais do que internacionais.

Num passado recente, por exemplo um empregado iniciava numa empresa e trabalhava ali até se aposentar, numa fábrica ou empresa. Tínhamos fábricas de automóveis com 10 até 15 mil funcionários. Hoje minguaram, são pouco mais de mil ou dois mil e produzem mais e melhor como antes em razão dos robôs.

As empresas terão que se readaptar a estes momentos desafiadores. Fazer as coisas bem feitas sempre terá o seu lugar. Vem aí a era da digitalização, assim como os processos judiciais em papel estão sendo digitalizados e transformados em eletrônicos, surgiu a CNH e CRV digitais, mostrando que a digitalização é uma ferramenta que vai explodir agora em velocidade impressionante. Até os jornais deixarão de circular em papel impresso, só on line.

Novas palavras surgiram: home office (trabalhar em casa); drive thru (pegue e leve) Deliveri, em que o alimento chega ao consumidor no formato quente e fresco. A pandemia nos descobriu algo que para muitos até então era desconhecido.

Então os momentos são desafiadores. Quem não se adaptar as novas tecnologias e aos desafios e condições impostas aos novos tempos, estará fora do mercado, inclusive no setor do agronegócio. Quem viver verá…

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