Falta menos de um ano para reviver a oportunidade de conferir as novidades voltadas à tecnologia em setores como agricultura, pecuária e indústria, bem como visitar os espaços organizados pelos mais de 500 expositores de diferentes setores previstos no 34º Encontro Estadual de Hortigranjeiros. De 6 a 10 de agosto de 2021, visitantes, expositores, apoiadores e comissões organizadoras se encontram no Parque Municipal de Exposições Alfredo Leandro Carlson, em Santa Rosa.
Diante do momento que estamos vivendo, o Hortigranjeiros 2021 está sendo construído tendo como principais pilares a resiliência e a gestão. Como uma das maiores feira do Estado, o Hortigranjeiros, que está sendo preparado por um grupo de voluntários considerados referência em suas diferentes áreas de atuação, assumiu o compromisso de apresentar soluções e construir legados para a comunidade. “Acreditamos muito que 2021 marcará uma retomada econômica e social, estamos trabalhando para preparar a feira para ser um agente precursor desta mudança. O público pode esperar do Hortigranjeiros 2021, uma feira que vislumbra o futuro e respeita o presente e o que foi construído até então”, afirma o presidente da feira, Marcos Eduardo Servat. O evento é uma promoção da Emater/RS-Ascar, Prefeitura de Santa Rosa e Associação dos Produtores de Hortigranjeiros de Santa Rosa (Aprhorosa), com apoio de diversas entidades.
Feira de marcos e de celebração
O Hortigranjeiros de 2021 será um marco de tripla comemoração: durante sua realização celebram-se os 38 anos da feira, os 33 anos do Mercado Público de Santa Rosa e, com uma programação especial, o aniversário de 90 anos do município de Santa Rosa. Não bastassem todos estes motivos para celebrar, em 8 de agosto de 2021, será comemorado o Dia dos Pais.
O produtor Carlos Jek esteve presente naquele domingo ensolarado em que se realizou o 1º Hortigranjeiros e concorda que são muitos os motivos para celebrar, diante do sucesso da feira e de sua evolução. “A primeira edição ocorreu em uma única tarde, sendo que nessa época eu e meus pais participamos com a venda de repolho e de batata-doce. A venda nesse dia foi ótima, chegou a 1000 cabeças de repolho em três horas de feira, é uma das boas lembranças que marcaram”, comenta Jek. Alcides Vicini, hoje prefeito de Santa Rosa, também esteve presente na primeira edição da feira e reserva as memórias de seu sucesso. “Tive o privilégio de ter estado junto, entre Erni Friedrich, na época prefeito, e Eclair Moraginski, secretário municipal, quando se decidiu criar a Exposição de Hortigranjeiros e, posteriormente, atendendo a reivindicações dos produtores que faziam sua feira semanal ao ar livre, na Rua Santos Dumont, quando se construiu a proposta do espaço em que hoje é o Mercado Público”, afirma Vicini. Assim, em 6 de agosto de 1988, paralelo à 6ª edição do Hortigranjeiros, foi inaugurado o Mercado Público e os produtores, que até então vendiam seus produtos ao ar livre na Rua Santos Dumont, passaram a contar com um espaço amplo e adequado para a comercialização.
Atualmente, grande parte dos expositores do Mercado Público também expõem seus produtos de destaque durante o Hortigranjeiros, através da Aphrorosa, atualmente presidida por Ester Seide. “Toda essa evolução permitiu que o produtor pudesse levar produtos com maior qualidade e diversidade à mesa do consumidor e muitas famílias seguem construindo sua história desde o início, inclusive de pais para filhos”, afirma a presidente da Associação.
Com o passar do tempo, Jek casou e seguiu no Mercado Público, bem como nas demais edições do Hortigranjeiros, com os produtos da agroindústria familiar que é conduzida também com o envolvimento da esposa, Dolores, dos filhos e das noras. O produtor observa a evolução em termos de tecnologia, o que contribuiu com “o aumento da produção e oferta de hortigranjeiros, além da feira ter crescido também em outros setores, como na indústria e comércio, dando uma proporção bem maior ao evento”.
Atualmente o Hortigranjeiros é uma feira multissetorial, com posicionamento voltado a ser a maior feira tecnológica da agricultura familiar do Estado, além de promover a visibilidade e negócios em outros setores como indústria, comércio, educação, saúde, pecuária, alimentação, floricultura, economia solidária, artesanato, entre outros setores.
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