A Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa, por meio da Vigilância Ambiental, realizou um mutirão de combate à Dengue. O mutirão aconteceu no bairro Auxiliadora, onde foram realizadas vistorias nas residências. O verão oferece uma condição propícia para o aumento da proliferação de focos de dengue, por isso, nessa época, são intensificadas as ações de conscientização, prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika vírus e Chikungunya.
Na vistoria, os Agentes de Combate às Endemias analisam a parte externa das residências (o pátio), em busca de larvas do Aedes Aegypti. Caso os agentes encontrem focos do mosquito, o mesmo é eliminado na hora e o morador é notificado. Se o foco estiver localizado em piscinas, caixas d’água ou algo mais extenso, o morador tem o prazo de 5 dias para realizar a limpeza e eliminação das larvas. Terminado o prazo, os agentes retornam ao local para fazer uma nova vistoria, caso o problema não tenha sido solucionado pelo morador, o mesmo é autuado pela FUMSSAR. O Gerente das Vigilâncias, Jairo Beal ressaltou que um fator importante no combate à dengue é a colaboração da população que não deve abandonar alguns cuidados como: não deixar água parada, cobrir as caixas d’água, manter o lixo fechado, cuidar de piscinas e ralos dentro de casa, limpar as calhas e telhados, utilizar areia nos vasos de plantas e sempre deixar garrafas e outros recipientes de cabeça para baixo, “Não tem como fugir dos cuidados que a população já conhece e que são muito necessários no combate à dengue. O morador é fator importante neste processo de controle e prevenção da doença e é com a ajuda dele que vamos conseguir um resultado satisfatório”.
A Vigilância Ambiental divulgou também o resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa). O levantamento foi realizado em Santa Rosa, entre 31 de janeiro e 04 de fevereiro. O LIRAa é uma ação desenvolvida pelo Ministério da Saúde que permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, chikungunya e zika vírus. A atividade é realizada periodicamente por meio da visita a um determinado número de imóveis do município, onde ocorre a coleta de larvas para definir o Índice de Infestação Predial (IIP) e o Índice de Infestação em Depósitos (Índice de Breteau – IB).
De acordo com as Diretrizes Nacionais para Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue (2009), os parâmetros para classificação dos estratos e dos municípios, quanto à infestação pelo Aedes Aegypti são: Menor que 0,9%: Baixo Risco | De 1% e 3,99%: Médio Risco | Acima de 3,99%: Alto Risco. Neste primeiro levantamento de 2022, foram vistoriados 1.335 imóveis e os resultados foram os seguintes: Estrato 01 = 0,4 Estrato 02 = 2,8 e Estrato 03 = 1,1, sendo assim, a média geral de Santa Rosa ficou em 1,4, apresentando médio risco para o munícipio. A partir desses resultados, é possível identificar as áreas prioritárias para medidas estratégicas de controle e combate ao mosquito da dengue, como também, desenvolver ações pontuais para esses locais.