Capa 11ª Edição

Voluntariado enraizado

Vamos conhecer um pouco sobre nossa história de Santa Rosa que completa nesse dia 10 de Agosto 89 anos: Conhecida por ser o Berço Nacional da Soja, uma cidade colonizada por imigrantes alemães, italianos, poloneses, russos e caboclos nacionais que aqui vieram à procura de terras novas e ricas para a agricultura. Traziam no peito um mundo de esperança.

Graças ao esforço de sua gente, que contribuem de forma decisiva para o desenvolvimento econômico do Estado, Santa Rosa é hoje o 3º Pólo Metal-Mecânico e integra a maior Bacia Leiteira do Rio Grande do Sul, registrando um dos maiores índices de desenvolvimento humano do Estado.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Santa Rosa possui 73.254 mil habitantes e ocupa uma área de 490 km2. Santa Rosa está localizada na região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, distante a 504 Km de Porto Alegre.

A cidade de Santa Rosa, antes de tornar-se política e administrativa independente, integrava o território dos Sete Povos das Missões, fundada pelos jesuítas, e pertenceu, sucessivamente, a Porto Alegre, Rio Pardo e Santo Ângelo.

Em 1915, quando entrou em execução um plano de loteamento de terras para assentar a população que já habitava a região, foi criada a colônia 14 de Julho. Em 1927, quando a colônia já contava com 35 mil habitantes, surgiu a ideia da emancipação.

No dia 1º de julho de 1931, o general José Antônio Flores da Cunha, interventor do Estado, assinou o decreto-lei 4.823, criando o município de Santa Rosa, sendo instalado oficialmente como o 82º município gaúcho. A instalação solene ocorreu em 10 de agosto de 1931. Nesse dia, tomou posse o primeiro prefeito, Arthur Ambros, nomeado pelo interventor.

Muito detalhes dessa longa jornada podem ser conferidos no livro “Santa Rosa Histórias e Memórias”, da escritora e historiadora Teresa Christensen, também no facebook existe um grupo “Fotos antigas de Santa Rosa/RS-Brasil”, que contem um acervo gigantesco com relatos pessoais de pessoas que por aqui deixaram suas marcas.

MUSEU

Criado em 1997, reinaugurado em 2003 e reestruturado 2009, o museu municipal instalado na antiga estação férrea novamente clama por atenção. Muito de nossa história encontra-se no Museu Municipal na edição de dezembro de 2019 relatamos a necessidade de melhorias para preservar nossa memória, Para não citar todos, ressaltamos alguns: 5.850 folhas de telegramas e fonogramas do período compreendido entre 1932 e 1954; 84.200 folhas de correspondências emitidas e recebidas no período compreendido entre 1932 e 2003; 50.000 folhas de jornais, entre eles: A Serra, O Grande Santa Rosa, Noroeste, todos do período compreendido entre 1933 e 2001; e, o mais surpreendente, mais de 20.000 fotografias retratando fatos, eventos, lugares, pessoas, costumes, tradições.

É um acervo rico, diverso, fundamental para a compreensão, fixação e também pesquisa dessa imensa memória de vida, imprescindível para permitir viagens subjetivas no tempo até aqueles dias em que nossos antepassados também caminhavam por essas ruas e avenidas, trabalhavam para manter suas famílias e construir seus patrimônios, conhecer os locais onde rezavam, realizavam negócios, legislavam, festejavam, as igrejas em que casaram, as escolas que fundaram e colocaram seus filhos. Através dele é possível conhecer mais sobre os embates políticos de que participaram, as empresas que criaram, a tecnologia de que dispunham, os carros que dirigiam, as roupas que usaram, os clubes e salões que frequentaram, as viagens que fizeram. Em suma, todas as experiências de vida que passaram, cujos ecos e consequências chegam até nós no momento presente, influindo no progresso que desfrutamos, no conhecimento que dispomos, e na qualidade de vida em que vivemos. Em suma, esse imenso legado que nos deixaram.

A Sociedade Hospital de Caridade

No longínquo ano de 1935, com dificuldades inimagináveis, foi dado início ao movimento para construção de um hospital maior, uma vez que na sede do novo município, um hospital, precário, chamado também de Hospital de Caridade, funcionava numa pequena casa de madeira situada na Rua Santa Rosa, no cruzamento com a Rua Guaporé.

Era uma construção simples, com um só andar. Possuía uma enfermaria para homens e outra, para mulheres; alguns quartos para dois ocupantes e pequenos compartimentos para a direção, a recepção (ou sala dos bancos como era conhecida) um dormitório para os empregados, uma cozinha e uma pequena farmácia. Não havia salas de cirurgia nem de curativos. Havia escassez de medicamentos, de instrumentos médicos, de rouparia e de alimentos. Os encarregados de serviços internos e da enfermagem eram pessoas sem nenhuma habilitação, apenas com muita boa vontade.

Naquela época, Santa Rosa já não era mais uma pequena Vila, e sim, um grande município recém-emancipado. O pequeno hospital há muito tinha deixado de dar conta das demandas da população. Um grupo de santa-rosenses, no dia 27 de junho de 1935, reunidos no Cine Odeon, tomou a decisão de fundar uma sociedade que passou a denominar-se Sociedade Hospital de Caridade de Santa Rosa com o objetivo de atender a população e, particularmente, ao grande número de indigentes que existia no município.

Cada sócio deveria contribuir com R$ 2000 (dois mil réis) mensalmente para manter o Caixa. A diretoria provisória ficou assim constituída: Presidente Honorário, Volenciano Coelho; Presidente, Dr. Carlos Kruel; Vice-Presidente, Vergílio Lunardi; Primeiro Secretário, Gumercindo Albrecht; Segundo Secretário, Luiz Braga Neves; Primeiro Tesoureiro, João Aguirre Araújo; Segundo Tesoureiro, Luiz Zenni. Também foram constituídas as comissões fiscalizadora e angariadora de fundos.

Para gerenciar o Hospital foi solicitada ajuda das Irmãs Franciscanas, pois ninguém mais do que elas estavam preparadas para o atendimento aos indigentes. Além do mais, dispunham-se a trabalhar de graça, não exigindo nada em troca. Assim, desde a sua implantação em 1936, o Hospital contou com os serviços das Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco. Retiraram-se no ano de 1976 após quarenta anos de trabalho. Elas foram responsáveis por assumir a tarefa de estruturar o hospital, de maneira que cumprisse o objetivo da assistência hospitalar. Elas foram responsáveis por começar um trabalho humanizado, de organização interna e disposição dos setores. Foram elas que melhor interpretaram e colocaram em prática os princípios da “caridade”, no verdadeiro sentido da palavra e ação.

Com a colaboração da comunidade, no ano de 1939, começou a construção do novo edifício do Hospital de Caridade, na Rua Francisco Timm, onde ainda permanece. Em julho de 1941, a parte principal já estava construída e em 1945 finalmente o hospital ficou pronto.

Em novembro de 1942 chegou a Santa Rosa o 1º RCT (Regimento de Cavalaria). O refeitório dos “praças” funcionou durante anos junto ao Hospital de Caridade. O Regimento foi instalado neste local. Os praças costumavam fazer as refeições ao ar livre, visto que nesta época, Santa Rosa enfrentava uma das maiores secas de sua história.

No dia 11 de março de 1945, foi finalmente inaugurado o novo edifício do Hospital de Caridade de Santa Rosa, contando com a presença de grande número de populares e de autoridades civis e militares. Coube ao comerciante João Macluff, presidente da Sociedade Hospital de Caridade e ao Prefeito Municipal, Euclides Fernandes da Costa, cortarem a fita simbólica sob calorosos aplausos dos presentes. O Dr. Raul Antonio Lunardi, escolhido orador, fez um brilhante discurso salientando a importância do ato, bem como, a consecução de todos os objetivos previstos.

Ainda no ano de 1945, os registros dão conta da ocorrência de 2.022 atendimentos feitos pelos médicos Dr. Egon Lang, Dr. Hugo, Dr Miroslaw, Dr. Lafayette Viana e Dr. Francisco Timm. Os primeiros instrumentos médicos utilizados no Hospital de Caridade vieram da cidade de Porto Alegre, entre eles, o primeiro aparelho de Raio-X adquirido durante a Segunda Guerra Mundial. Esse aparelho foi comprado pela Prefeitura Municipal e doado ao Hospital de Caridade com a condição de realizar gratuitamente os exames para os seus funcionários. Nessa época, os médicos carregavam em suas valises o seu material de trabalho e uma vez por semana atendiam gratuitamente. Era uma doação dos médicos à comunidade. Também durante a 2ª Guerra Mundial o hospital serviu de abrigo para o exército.

Contava o Dr. Emílio Lovato, que o oxigênio era armazenado em bolsas até 1959. Neste ano, foi instalado um tudo de oxigênio de sua propriedade para melhor atender os pacientes.

A década de 60 foi marcada por um incêndio que causou enormes prejuízos, destruindo parte do prédio, materiais e documentos. Já na década de 80 até o início dos anos 90 muitas Campanhas e carnes foram utilizados para evoluir o patrimônio e promover melhorias na instituição. Com os valores arrecadados foi possível ajudar no sustento do hospital que cada vez mais ampliava seus atendimentos para a região. A partir da década de 1.990 investimentos no avanço tecnológico e na aquisição de equipamentos modernos puderam ser feitos. Mas esse bom período não durou muito, já no fim da década de 90, a crise começou a assolar a Instituição de Saúde. Sucateamento dos equipamentos, a falta de manutenção na infraestrutura, dividas e inclusive salários atrasados dos funcionários acabaram gerando um difícil momento para o Hospital.

Mas a partir de 2006 o Vida & Saúde começou a vivenciar um novo momento. O Conselho de Administração, assumiu o Hospital com apoio da Prefeitura e começou a negociar as dívidas financeiras. A partir deste momento, de forma voluntárias, empresários da cidade passaram a trabalhar pelo hospital e conseguiram firmar importantes parcerias para proporcionar investimentos na infraestrutura, tecnologia e gestão.

O Hospital está crescendo e investindo e muito na qualificação. Com apoio do Governo Federal, Estadual e Municipal, diversos investimentos estão possibilitando o crescimento da Instituição.

Quando os afrodescendentes chegaram a Santa Rosa?

por Teresa Christensen

Vamos retornar aos primórdios da colonização da região historicamente denominada da Grande Santa Rosa, um recorte da grande região das Missões, a última a ser incorporada ao território português em 1801, após a arrasamento dos Sete Povos. Este território guarda nas suas reminiscências as lutas árduas travadas pelos Guaranis em busca da sua sobrevivência, procurando trabalho como peões nas estâncias ou voltando às matas e tentando reconstruir a vida nas proximidades dos rios, nos ervais nativos, enfim, sobrevivendo dos recursos oferecidos pela natureza. Esses antigos habitantes das Missões Jesuíticas, juntamente com os escravos fugidos das estâncias, já intensamente miscigenados, vão aparecer na literatura histórica como nacionais ou caboclos, e, juntamente com colonizadores de origem portuguesa, vindos em sua grande maioria da capitania de São Vicente de Piratininga e de Laguna, vão ocupar o espaço e constituir população da região, após as Missões.

Em sua primeira fase, as características mais salientes dessa ocupação foram a propriedade pastoril, o extrativismo e a escravidão. As grandes estâncias ocupavam o espaço, chegando algumas a ter vinte e quatro léguas de extensão, trabalhadas pelos braços do índio e do negro, usados não apenas como mão de obra servil, mas também como milicianos.

Palco de infindáveis contestações políticas o noroeste do Rio Grande foi campo de muitas pelejas. Entre outras, uma das mais importantes foi a Campanha de Artigas, (1816-28) caudilho uruguaio que lutou para que índios, gaúchos pobres e escravos fugidos do Brasil, que formavam a base das suas tropas, tivessem direito a um pedaço de terra.

Artigas tinha a aspiração de tentar fazer uma Reforma Agrária. Combatido e derrotado pelas forças monarquistas brasileiras e argentinas, Andresito Artigas, seu filho adotivo, comandante das forças rebeldes nas Missões, continuou a luta. Derrotados pelos Imperiais, a última batalha ocorreu na antiga missão de São Nicolau. Vencidos, os remanescentes internaram-se nas matas e tentaram reorganizar a vida nos ervais nativos de Santo Cristo e Santa Rosa.

No fim do século XIX o governo do Rio Grande do Sul, inicia o projeto de colonização e povoamento integrando as terras do noroeste. A partir de 1890 começa a criação das colônias novas do Planalto com a criação da colônia Ijuí, posteriormente, Guarani, Erexim e em 1915, Santa Rosa.

A colonização de Santa Rosa, tinha como objetivo imediato resolver a situação de posseiros localizados nas margens do rio Santo Cristo,já com direito de posse.

Criada sob o lema: “Terras para os nacionais ou caboclos e para todas as etnias” essa colônia mista buscava resolver a situação do lavrador brasileiro, formado por índios, brancos e negros, enfim, para os pobres, cuja etnia não interessava.

Assim, teve início o Serviço de Proteção aos Nacionais em 1915 com a criação da Colônia Santa Rosa, sob os rigores da filosofia positivista que embasava o Governo de Borges de Medeiros. No primeiro ano da Colônia, em 1916, conforme relatório da Comissão de Terras e Colonização, a população era de 4.340 hab. Num total de 873 famílias, 807 eram constituídas por nacionais ou caboclos.

Em 1918, o governo organizou uma grande festa, para comemorar o sucesso da Colônia Santa Rosa, pois era de aproximadamente cinco mil o número de nacionais, fixados a terra.

A partir da década de 20, foi dado um novo impulso a colonização da região da Grande Santa Rosa com a chegada de centenas de colonos das mais diversas etnias.

Dizem os relatos, que com a aproximação dos descendentes de europeus, os nacionais foram vendendo as suas terras e se retirando, sempre na direção da costa do Rio Uruguai.

Assim, de uma maneira difusa, vamos encontrar a presença de caboclos e de negros na história de todos os municípios que compõem a região historicamente conhecida como Grande Santa Rosa. É certo que eles sempre estiveram presentes, porém quase invisíveis para a historiografia oficial, mas muito presente nas características físicas, no modo de viver, de praticar a religião, particularmente nas periferias das cidades ou, nas proximidades dos rios que cortam a região.

O certo é que quando aqui chegaram os imigrantes ou seus descendentes, já existia uma população de negros e caboclos. Eram ervateiros, madeireiros caçadores ou curandeiros, ou …eram tantos, que deram o nome de Linha dos Negros a uma comunidade localizada em Alecrim, pertencente a Colônia Santa Rosa, e assim por diante. É difícil precisar exatamente quando os afro-descendentes chegaram à cidade de Santa Rosa, pois, eles sempre estiveram aqui, como peões, como soldados, como trabalhadores braçais, enfim.

Porém, a presença das famílias de afrodescendentes, com endereço certo, participando da vida da comunidade, em Santa Rosa, vai acontecer mais precisamente após a chegada da Estrada de Ferro, primeiramente até Cruzeiro, em 1938 e em Santa Rosa, em 1940. Eram ferroviários, trabalhadores com o salário certo. A maioria deles, se estabeleceram na vila Americana, em Santa Rosa e na Vila Pedro Speroni, em Cruzeiro. Ali, construíram a sua existência, tiveram seus filhos e participam ordeiramente da vida da comunidade. Passado anos, estão aí como funcionários públicos, bancários, gráficos, professores universitários, comerciantes, enfermeiros, enfim, por cada vez ocupando espaços e lutando e precisando lutar ainda muito mais por um direito que lhes pertence.

VOLUNTARIADO

Em nossas edições procuramos trazer histórias de pessoas que mudaram o rumo de Santa Rosa, que fizeram acontecer com trabalho e dedicação, histórias de pessoas que inspiram e podemos notar algo em comum o VOLUNTARIADO, algo que está enraizado em nossas gerações em nossas pessoas, que aqui fazem e ajudam a fazer, dedicam seu tempo para o bem da cidade.

Segundo definição das Nações Unidas, “voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos…”

Em estudo realizado na Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, definiu-se o voluntário como ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional.

Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma “profissionalização voluntária”; existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos.

Ao analisar os motivos que mobilizam em direção ao trabalho voluntário, descobrem-se, entre outros, dois componentes fundamentais: o de cunho pessoal, a doação de tempo e esforço como resposta a uma inquietação interior que é levada à prática, e o social, a tomada de consciência dos problemas ao se enfrentar com a realidade, o que leva à luta por um ideal ou ao comprometimento com uma causa.

Altruísmo e solidariedade são valores morais socialmente constituídos vistos como virtude do indivíduo. Do ponto de vista religioso acredita-se que a prática do bem salva a alma; numa perspectiva social e política, pressupõe-se que a prática de tais valores zelará pela manutenção da ordem social e pelo progresso. A caridade (forte herança cultural e religiosa), reforçada pelo ideal, as crenças, os sistemas de valores, e o compromisso com determinadas causas são componentes vitais do engajamento.

Não se deve esquecer, contudo, o potencial transformador que essas atitudes representam para o crescimento interior do próprio indivíduo.

No Brasil, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído em 28 de agosto de 1985, e internacionalmente é comemorada em 5 de dezembro, data proclamada pela ONU também em 1985, ambas com o objetivo de reconhecer e destacar a ação das pessoas que doam tempo, mão de obra e talento para causas de interesse social e para o bem da comunidade.

Conversamos com o empresário Elias Dallalba, presidente da Fenasoja 2020 que falou sobre voluntariado no programa Bate Papo Empreendedor, “O trabalho voluntario tem que ser desprovido de vaidade, sem interesses, tem que ser um trabalho de agradecimento de tudo de bom que aconteceu na sua vida, Santa Rosa me abençoou tive sucesso na minha vida, então posso fazer o trabalho voluntário, ajudar minha comunidade, não por querer que alguém me agradeça, faço sem esperar que alguém vai fazer uma estátua ou colocar uma foto na parede, tem que esquecer isso, faça o voluntariado em agradecimento a todas as bênçãos que aconteceram em sua vida, assim que entrei no voluntariado e enxergo esse trabalho”.

Elias conta que entrou no trabalho voluntariado quando foi convidado pelo empresário Jaime Mattiazzi para participar da Indumóveis, foi assumindo outras funções também no Sinduscon até chegar a Fenasoja, “Quando vai tirar uma foto você não precisa ser o que aparece na frente, posso fazer um trabalho bom e silencioso ajudando as pessoas, quando se tem humildade não se espera nada em troca. Não importa nada o que você tem de dinheiro, seus bens quando morrer vamos todos para o mesmo lugar, somos todos iguais, cada pessoa tem seu papel em nossa cidade, cada profissão é importante”.

O Jornal Plural relatou um pouco de nossa história nesse mês que completamos 89 anos, queremos mostrar o forte trabalho de voluntariado que nos deixa com esperança de sair dessa crise causada pelo Coronavírus ainda melhor, “Aqui existe pessoas de bem, preocupadas com a cidade, pessoas que doam seu conhecimento e sabedora voluntariamente em prol da comunidade, temos certeza que esse momento está passando, vamos continuar a escrever uma linda história nesse canto abençoado do Rio Grande do Sul, o Portal Plural tem a certeza que todas as forças do bem de nossa comunidade estão engajadas na busca de soluções para continuarmos a crescer ainda mais”, disse Lucian Zorzan Andreola cofundador do Portal Plural.

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