por Alcides Vicini
É comum as pessoas que chegam em Santa Rosa depois de um tempo de afastamento, manifestarem admiração pelo desenvolvimento de nossa cidade. Elogiam a conservação das ruas, bem sinalizadas, parques e jardins bem cuidados, o desenvolvimento do Parque Industrial, lojas comerciais modernas e bem apresentadas, serviços de saúde e educação digno dos melhores centros do país, além de um desenvolvimento urbanístico de primeira linha. Modéstia à parte, todos que aqui vivemos e temos um mínimo discernimento, nos orgulhamos e celebramos estas notáveis conquistas comunitárias
Contudo, é importante ter presente que nesta caminhada épica que já ruma para o primeiro Centenário, houve gerações e gerações que se sucederam para termos a Santa Rosa de hoje. Lá na década de 20, do século passado, ainda na Vila Catorze de Julho, apareceram os primeiros desbravadores que, de forma ousada e pioneira, deram os primeiros passos da construção de nossa história.
Pela distância dos grandes centros de decisão, o pequeno grupo urbano inicial percebeu que só iniciativas cooperativas locais, trariam solução para às necessidades locais. Assim foi para construção das primeiras escolas, Igrejas, estruturas comunitárias, iniciativas agropecuária, industriais, comerciais e de serviços.
Cada década, a partir de 1931, foram se sucedendo as gerações, com Prefeitos, Câmaras de Vereadores, suas entidades de classe, sindicatos, voluntariado robusto, foi sedimentando um jeito solidário e cooperativo, que permitiu a consecução de resultados cada vez mais expressivos e compartilhados.
É muito bom desfrutar as condições privilegiadas de uma cidade que está próxima dos 80 mil habitantes, quase um século de história e respeitada no contexto regional e estadual.
É bom termos uma administração municipal que lidera iniciativas que une poder público e privado na meritória tarefa de trazer desenvolvimento social e econômico que permite gerar mais riqueza partilhada em forma de mais bem-estar e mais postos de trabalho.
É muito bom viver em Santa Rosa. É uma cidade amada por quem aqui vive. É respeitada por quem a conhece. É nossa cidade. Nosso pedaço de Rio Grande; nosso amado pedaço de BRASIL.
