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CANCER DE MAMA: Cuidado é essencial

Também conhecido como neoplasia, o câncer de mama é caracterizado pelo crescimento de células cancerígenas na mama. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o segundo tumor mais comum entre as mulheres, atrás apenas para o câncer de pele, e o primeiro em letalidade.

Apesar dos dados alarmantes, sua ocorrência é relativamente rara antes dos 35 anos e nem todo tumor é maligno – a maioria dos nódulos detectados na mama é benigna. Além disso, quando diagnosticado e tratado na fase inicial da doença, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%.

No entanto, na fase inicial da doença o tumor pode ser muito pequeno, podendo ter menos de um centímetro de tamanho, nesse caso, a doença só será detectada por um exame de imagem, como a mamografia. Por isso, é importante que a mulher vá ao ginecologista ao menos uma vez por ano e faça seus exames de rotina periodicamente

A conscientização do câncer de mama e o investimento em novas pesquisas sobre o tema ajudaram a criar diversos avanços no diagnóstico e tratamento da doença. Hoje, o câncer de mama não é mais uma sentença – a taxa de cura é cada vez mais alta e a paciente pode levar sua rotina com qualidade de vida e bem-estar.

Para prevenir o câncer de mama, um auto cuidado que é essencial, segundo a Dra. Patricia Marks Médica oncologista no Hospital Vida & Saúde – chefe do serviço de oncologia, “Já foi registrados casos de pacientes de 20 a 80 anos, mas normalmente é na faixa dos 45 aos 50 anos, os casos em pacientes mais jovens teve aumento nos últimos anos. Casos genéticos representam em média 5%, homens apesar de raro os casos também podem ser diagnosticado com a doença aproximadamente 5% dos casos”.

Segundo a Dra. Patrícia é orientado a mulher fazer o autoexame fora do período menstrual, “Nesse período a mama dói e fica mais inchada, podendo dificultar um pouco, não precisa fazer o autoexame todos os dias, mas é aconselhável fazer regularmente, quando notar algo já antecipar o exame de imagem”.

Os Tipos Mais Comuns

Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama, esse tumor se forma no revestimento de um dos ductos mamários, que carregam o leite materno dos lóbulos até o mamilo. Há dois tipos de carcinoma ductal: o carcinoma in situ, que permanece dentro dos ductos como um tumor não invasivo, e o carcinoma ductal invasivo, que pode espalhar-se para outras partes. Ambos os tipos têm a capacidade de desenvolver metástase, se não forem tratados corretamente;

Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum de câncer de mama. Também apresenta dois tipos de tumores: o carcinoma lobular invasivo, desenvolvido nos lóbulos mamários, e o carcinoma lobular in situ, tradicionalmente é considerado um marcador de risco para desenvolvimento do câncer de mama, podendo ser um precursor não obrigatório do carcinoma invasivo.

Tecidos conjuntivos: apesar de raro, em alguns casos o câncer de mama pode começar no tecido conjuntivo, que é composto de músculos, gordura e vasos sanguíneos. Esse tipo pode também ser conhecido como sarcoma, tumor ou angiossarcoma.

Após o diagnóstico positivo, é preciso entender em qual estágio o câncer está para iniciar o tratamento mais assertivo e eficaz. Hoje, temos diversas opções de terapias disponíveis no mercado, que se adequam a cada caso e estágio.

Para determinar a fase da doença, o oncologista pode solicitar alguns exames complementares, como:

– Exames de sangue, como o hemograma completo;
– Ultrassom das mamas
– Mamograma
– Ressonância magnética;
– Varredura óssea;
– Tomografia computadorizada;
– Tomografia por emissão de pósitrons.

Maioria dos diagnósticos ficam entre os grupos: Luminais (que contém receptores de hormônios), hiperexpressao de HER2 (aumento dessa proteína na superfície das células malignas) e o triplo negativo (com características de geralmente ser mais agressivo e o que mais se associa com síndromes hereditárias).

Baseados nessas informações da doença (que são obtidas através de um exame específico chamado imunohistoquimica – feito no material coletado do tumor) é que definimos o tipo de tratamento.

É importante que o paciente diagnosticado positivo entenda seu quadro clínico e tire todas as dúvidas com seu especialista. Dessa forma, o tratamento da doença poderá ser feito de forma clara e segura, com confiança e boa comunicação entre médico e paciente.

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