Trabalhadores invisíveis são profissionais com funções sociais fundamentais, porém desvalorizadas. Com fluxo acelerado e a distração do dia a dia, muitos acabam não parando para enxergar de verdade essas pessoas e a importância social que possuem.

Por isso, a equipe de reportagem foi até as ruas conhecer alguns desses profissionais e ouvir a história por traz do uniforme que cada um veste.

Nessa matéria, você irá conhecer a Sandra, a Claudete e o Nelson. Os três trabalham em Santa Rosa, prestando serviços para a população.

A Claudete e a Sandra realizam a limpeza diária do Tapeporã. Para elas, o trabalho vai além limpar ruas, é uma oportunidade de fazer a diferença e criar conexões.

“Eu trabalho há quase dez anos limpando as ruas. Eu gosto muito de trabalhar aqui, gosto do meu trabalho, a gente conversa, limpa as ruas,” disse Claudete Pinheiro.

Já a Sandra, trabalha há menos tempo, três anos, mas sente o mesmo apreço e satisfação pelo o que desenvolve.

“Eu amo o meu trabalho, sou apaixonada por ele. Além de deixar a nossa cidade limpa, nos distraímos, é muito bom e gratificante, declarou Sandra Miranda a nossa reportagem.

Após conhecer a história dessa dupla, saímos do Tapeporã e fomos até o Cemitério Municipal de Santa Rosa, conhecer o Nelson que há nove anos é coveiro, uma profissão fundamental que muitas vezes é vista com certo preconceito.

“Eu faço meu serviço bem feito, cuido, ajudo, o que eu posso fazer eu faço. Eu sou feliz, acredito que cada um tem que gostar do serviço que faz,” disse Nelson Shenevalte.

Por trás de cada serviço prestado, existe a história de cada um. O Nelson, apesar de tantos anos desempenhando esse papel, há momentos em que o coração fala mais alto e conter a emoção fica difícil. “Fui querer consolar e menina e acabei chorando junto, me emocionei. Acontece, somos humanos, todos sentimos,” ressaltou ele, emocionado.

Já a Sandra e Claudete, além das conexões, conseguiram transformar a realidade. A Claudete, com o seu trabalho, sustenta a família e mudou a auxilia no crescimento intelectual dos filhos.

A Sandra, em breve você possivelmente a encontrará em outro local, nos hospitais da região.

“Fiz a matricula na faculdade de Enfermagem, meu sonho era ser enfermeira e o meu trabalho como gari, irá proporcionar pagar a minha faculdade. Estou muito feliz,” destacou ela com entusiasmo.